Consultas Não São Bichos de 7 Cabeças.

   Eu já reparei que toda vez que tento falar de consulta, apesar de tentar fazer parecer simples, sempre acabo fazendo ficar mais complicado, quando na verdade, tudo é muito simples...

   Reduzindo ao máximo possível podemos colocar assim... Se você tem conhecidos, quando quer saber alguma informação você pergunta:
   - Fulano, isso, isso e aquilo?
   - Sim, isso, isso e isso.

   Ex. Prático:
   - Fulano você mora aonde?
   - Eu moro em Ipanema, Ciclano.

   Agora na vida real, quando você lida com 400 pessoas, como no caso de um diretor de escola, ou chefe de algum departamento, por exemplo, e pensa no seguinte:
   - Quantos destes todos será que pertencem ao RJ?

   Numa reunião em que todos estejam presentes, você pede:
   - Todos que são naturais do Rio de Janeiro, ergam as mãos por favor, para que eu possa efetuar uma contagem. ou ainda...
   - Todos que são  naturais do Rio de Janeiro , ergam as mãos para que possa os ver melhor (com óculos vermelhos, rsrsrsrs, brincadeirinha).

   Como na vida real, é praticamente impossível reunir todas essas pessoas, é necessário que se faça um banco de dados cadastrando todos os que nos interessam, como alunos, como funcionários, como qualquer coisa que nos interesse. E pra isso utilizamos da tabela (já falado anteriormente sobre o conceito); Agora para tirarmos dados específicos de uma tabela envolvendo 4, 400, ou 400.000 dados, não se pode ir no dedinho, contando, 1, 2, 3, 4, ..., 1.502, 1.503, ..., 22.534, enfim acabei... Peraí, eram 22.354, ou 22.345?
   Pâtz!!!
   Vou ter que contar de novo... Saco!!!

   Então... pra evitar esses inconvenientes, nós criamos uma consulta, que nada mais é que perguntar algo pra tabela para ela nos responder, de acordo com o que queremos... Mais formalmente, nós fazemos uma Query (seria algo como uma pergunta) simples, para que ela nos informe os dados desejados, para que nós possamos extrair os dados dessa tabela convenientemente (de acordo com nossos interesses, tá F. (nome omitido por motivos óbvios, por falar nisso em caso de palavras que desconheça [ou desconheçam galera] www.google.com.br ajuda a lot of... {muito, a beça, etc})).
    Retomando...
   Nós não podemos simplesmente contar com a ajuda do "Classificar" do Access, uma vez que quando planejamos criar um DB (database, banco de dados, etc... c.d.a. [como dito anteriormente]), nunca pensamos egoísticamente, pq em geral DB's tem um motivo pra existir, além de armazenar dados, e consultar, mas também para serem constantemente atualizados, não somente por nós, mas por outros... E serem pesquisados não somente pelo criador, mas também por terceiros. Em geral um DB tem como idéia um controle para que várias pessoas possam utilizar, então não podemos nos focar em fazer o DB para ser visto no Access no modo de tabela, e para isso que existem os formulários e relatórios, para não deixar terceiros meterem a mão na nossa tabela, e talvez arruinar uma porção de coisas importantes, apesar de em aula não ter sido possível falar sobre, nós também podemos criar formulários (vamos falar disso mais a frente) com base em consultas.
   Em geral consultas são criadas com Queries (plural de Query) simples, específicas, como no nosso exemplo, quem é do RJ. Porém, na aula, vimos apenas as queries em que nós entramos com os dados para serem consultados. E admito, mea culpa, mea maxima culpa, nós tivemos certos problemas com consultas por telefones, simplesmente pq o professor de vcs sem querer esqueceu de mencionar, posto que quando criamos máscaras de entrada (pretendo falar disso também num post separado) devemos selecionar no final da criação a opção:


   "Sem os símbolos na máscara, desde modo:" - Na máscara de entrada ficaria assim: !\(99") "!9900\-0000;;_
    Ou seja, quando formos realizar as consultas, não precisaremos inserir os dados com os símbolos, como no caso de telefones, parênteses "()", espaços "         " , nem hífens "-". Somente inserimos os dados importantes NÚMEROS.
   Ainda falando sobre construções de consultas comuns, volto a afirmar, que em geral as consultas são criadas utilizando conceitos simples como por exemplo:
campo cidade, utilizamos apenas o critério Como"RJ", ou Como "Rio de Janeiro"
   Ou ainda no caso de telefones, todos os que tenham o DDD 21: (segue abaixo tabela simples exemplo)


campo telefone_1, utilizamos apenas o critério:  Como "21*" (que quer dizer, me retorne resultados que contenham 21 no começo, ou seja, todos os telefones cujo DDD seja 21) como abaixo:


   Clico no botão "Executar", para visualizar se tudo correu bem: (abaixo)

E o resultado será:


   Lembrando sempre que o Critério utilizado, foi no campo TELEFONE_1, ou seja, a consulta retornará apenas resultado cujo início seja 21, no campo TELEFONE_1, ignorando a presença dele nos outros campos, você insere outros campos na consulta, apenas para serem visualizados dentro do contexto do resultado da pesquisa criada. Ficou Claro?
   Se não, como eu acho que foi, a idéia é a seguinte, quando você faz uma consulta, seleciona todos os campos que possam ter interesse naquela consulta, como no caso de telefones de funcionários (como no exemplo das aulas), o código do funcionário interessa, o nome dele também, e seus telefones. Então para isso, selecionamos esses campos na consulta, para que eles sejam mostrados nos resultados, no mesmo exemplo dado acima, vou remover o campo TELEFONE_2 da consulta o resultado será:
Seleciono o campo que desejo remover da minha consulta: (abaixo)

 Pressiono minha tecla "Delete", em seguida clico em executar: (abaixo)

E resultado será:


   Espero que agora tenho ficado bem claro, tanto o conceito basico de consulta, como construir consultas simples.

   Enfim, as consultas tem como único objetivo armazenar uma pergunta a ser feita para a tabela a ser escolhida e responder apenas os campos que você seleciona na consulta... É bem simples...
   E o porque de utilizarmos, nas aulas, o critério

Como [texto qualquer] &"*"
   Porque dessa forma iremos estar dando a chance do usuário, o cara que está realizando a consulta, inserir dados, ao invés de utilizar uma consulta semi-pronta (com ou sem hífen? Malditas regras ortográficas novas), que seria por demais rígida, por isso criamos uma consulta versátil, uma consulta que pode ser reutilizada infinitas vezes, pois o usuário sempre pode inserir dados diferentes para personalizar sua consulta, não limitando a consulta a uma pergunta simples, com uma resposta automática, ainda que seja sempre atualizada conforme a tabela o é, ela fica uma consulta "dura" demais, da forma que o usuário entra com dados a serem pesquisados, economizamos n+1 consultas, pois teríamos que saber todos os dados cadastrados, e criar uma consulta para cada e ainda uma do tipo interativa, para atender a demanda, fora os erros de digitação e outras y variáveis.

   Mas fico por aqui na certeza que fiz de tudo para lhes esclarecer sobre o monstro que a consulta parece ser, quando na verdade é algo bem simples.

   Peço perdão pela prolixidade inerente ao meu ser, da qual não consigo me esquivar, mas acho que essa é a forma mais correta, para esclarecer a todos, tanto os que entendem fácil, quanto os que não entendem tanto. Como o personagem de Will Smith, fala no filme 7 vidas:
"Há 3 passos para que esses contratos sejam assinados:
    1. Falem tudo que tiverem de falar;
    2. Falem MESMO tudo que tiver de ser dito, não se acanhe nem esqueça de nada;
    3. Repitam absolutamente tudo que disseram;"
Beijos e Abraços para todos.

sexta-feira, 16 de abril de 2010 às 20:10

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